quarta-feira, 12 de maio de 2010

ONU e a questão da discriminação...

Seis agências da ONU e dois ministérios vão organizar uma série de seminários pelo Brasil para destacar a importância da necessidade do serviço público não discriminar grupos como mulheres e negros. A ideia é alertar gestores de políticas de gênero e igualdade racial de que as ações nas esferas governamentais podem contribuir para agravar ou reforçar os preconceitos de sexo e cor/raça.


Primeiro evento: ocorreu nesta semana em Brasília, com apoio de seis agências das Nações Unidas — PNUD, OIT (Organização Internacional do Trabalho), UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e UN-HABITAT (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos) — e organismos do governo brasileiro, como a Secretaria de Políticas para as Mulheres e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Próximos seminários: Nos demais seminários que irão ocorrer, serão abordados, por exemplo, que ações podem e devem adotadas para que um atendimento no posto de saúde não seja discriminatório. “É necessário trabalhar essas pessoas, capacitá-las, mas antes de qualquer coisa é preciso esclarecer sempre quais são os direitos assegurados pela legislação brasileira. Devemos romper a barreira da cegueira do racismo e sexismo”, afirma a organizadora do seminário e coordenadora do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, Angela Fontes, do UNIFEM.

O caso é sério, pois há ocasiões em que funcionários de hospitais públicos se negam a administrar remédios para amenizar a dor do parto de mulheres negras, cuja alegação é de que estas mulheres, por descenderem de escravos, são fortes e acostumadas às dores.

Vamos ver no que estas discussões - nos seminários - irão repercutir!!!

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